Um dos projetos mais importantes para a cidade de Belo Horizonte, o Plano Diretor entrou na pauta para votação em plenário ontem (5), na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). A tentativa de votar em segundo turno o Projeto foi de muito bate-boca e tumulto. O Plano já estava parado desde 2015, enviado na antiga gestão da prefeitura.
Com a galeria lotada por diversos movimentos que queriam a aprovação imediata do Plano, como o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, a Brigada Popular, bem como outras entidades como os Patriotas e Movimento Brasil Livre (MBL), que lutavam contra a proposta. Em meio ao tumulto tanto dos presentes devido a questão da outorga onerosa, que limita o coeficiente de aproveitamento dos terrenos de acordo com o tamanho do lote, quanto de três vereadores – Gabriel Azevedo (PHS), Pedro Bueno (Podemos) e Fernando Borja (AVANTE). Esses vereadores apresentaram 3 mil requerimentos contra o projeto e travaram a pauta por horas, impedindo a votação.
Antes mesmo de iniciar a votação, a leitura da ata teve que ser interrompida diversas vezes pela celeuma dos parlamentares e entidades. O que os três parlamentares desejaram acabou sendo aceito. No entanto, o líder de governo na casa, vereador Léo Burguês (PSL), garantiu que o Plano será votado ainda esta semana. “A estratégia é de votar nesta semana, porque a sociedade cobra isso da Câmara e da Prefeitura”, afirmou o parlamentar.